Benefícios que fazem a diferença

Cada vez mais os benefícios estão ditando os rumos das contratações e da retenção de talentos. De acordo com pesquisa da Catho, “A contratação, a demissão e a carreira dos executivos brasileiros”, ao trocar de emprego, profissionais mais jovens e que estavam empregados conseguem benefícios melhores do que os recebidos em seu emprego anterior.

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Os benefícios são fatores importantes na decisão de troca de emprego, sendo que 55% das pessoas que mudaram de empresa conseguiram benefícios melhores, segundo o estudo. A participação nos lucros e assistência à educação são exemplos de benefícios que estão sendo valorizados pelos profissionais no mercado.

As empresas estão enfrentando desafios quanto às exigências dos candidatos que concorrem às suas vagas, pois com o mercado de trabalho aquecido os profissionais estão buscando, além de um bom salário, benefícios que agreguem valor. Uma política consistente de remuneração, planejamento de carreira, aprimoramento e oferta de benefícios, aliada a uma gestão transparente, faz de qualquer empresa um lugar mais competitivo, tanto do ponto de vista de retenção de mão de obra, como de atuação no mercado.

Segundo o presidente da VB Serviços, André Martins, “as grandes e médias empresas já incorporaram a oferta de benefícios com o intuito de reter talentos e garantir o bem estar aos colaboradores”. Aos benefícios mais comuns, como vale-transporte, cartões alimentação e plano odontológico somam-se outros como participação nos lucros, assistência à educação, entre outros.

Já as micro e pequenas empresas têm dificuldade em entender as vantagens dos benefícios ou não têm incentivo para oferecê-los, exceto o VT (vale transporte) que é obrigatório. “ No entanto, como o mercado está competitivo, os pequenos empresários já começam a olhar os benefícios como um aliado para o desenvolvimento e sucesso”, explica Martins.

O vale-transporte é um benefício obrigatório por lei e garante ao trabalhador o direito de ir e vir ao trabalho. Enquanto os cartões alimentação e refeição possuem incentivos advindos do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) e garantem ao funcionário a possibilidade de realizar refeições fora de casa e um complemento para a alimentação no lar.

O plano odontológico pode funcionar como uma extensão ao plano de saúde, o único benefício obrigatório (VT) garante a empresa a legalidade na oferta do benefício, pois é vedado fornecer o transporte em espécie. Já os demais benefícios oferecem bem-estar aos trabalhadores e um diferencial competitivo às empresas que os oferece.


Celular e cartão pré-pago entram na briga para substituir dinheiro na carteira dos brasileiros. Serviços são voltados para o atendimento de 55 milhões de pessoas sem conta em banco

20150203-cartao-pre-pagoO medo de ser vítima de um assalto e o constrangimento que sofria nas lojas na hora de comprar um produto mais caro quando tinha que pagar em dinheiro vivo motivaram a babá Odete Linhares Araújo, de 29 anos, a buscar uma forma alternativa de gerenciar seus rendimentos.

Ela e outros 55 milhões de brasileiros — segundo último levantamento do Data Popular realizado em 2013 — fazem parte dos 40% da população sem conta em banco porque tem dificuldade em comprovar renda, não possui comprovantes do lugar onde mora, não consegue pagar as tarifas ou tem algum tipo de dívida.

— Recebia todo o meu salário em dinheiro e levava parte dele comigo. Já fui assaltada saindo de um mercado. Isso mudou quando uma amiga comprou um cartão pré-pago pra mim e parei de andar com dinheiro.

A babá lembra que o cadastro foi fácil, sem consulta ao SPC (Sistema de Proteção ao Crédito).

— Hoje recebo 80% do meu salário nele, faço compras e pago contas. Como o serviço está integrado no telefone, uso o celular para fazer outras movimentações financeiras.

Como funciona

Regulamentado pelo Banco Central no final de 2013, o serviço oferecido pelas empresas que emitem cartões pré-pagos de uso geral segue a mesma lógica das contas de telefonia pré-pagas. Diversas empresas oferecem o serviço, dentre elas o Zuum, a Super, o Itaú pré-pago, o Acesso Card e Ouro Card pré-pago.

Geralmente, o cliente compra o cartão, faz um cadastro na empresa que oferece o serviço, carrega com dinheiro e pode gastar essa grana para comprar, transferir valores, sacar nos caixas eletrônicos e fazer pagamentos. Só é possível gastar o saldo depositado. Por isso, o usuário não faz dívidas.

Alguns cartões também são oferecidos junto com serviços das operadoras de telefonia. Este é o caso da Zuum (Vivo), do Meu Dinheiro Claro e da Oi Carteira.

Olivia Aki, diretora de produtos da Visa, lembra que os pré-pagos são velhos conhecidos dos brasileiros, que já usam vale-alimentação, vale-refeição e cartões de viagem. A diferença é que agora existem produtos para atender especificamente à população de baixa renda.

— Começamos a entender que os pré-pagos são soluções para aquela parcela da população que não tem conta em banco e não quer mais correr o risco de manter o dinheiro guardado na carteira ou embaixo do colchão. O mercado ainda é pequeno, mas tem tudo para crescer.

A especialista considera o serviço um “primeiro passo” para inserir essa parcela da população no sistema bancário tradicional.

— O produto também ajuda na educação financeira porque o consumidor só pode usar o saldo e tem acesso a um extrato que mostra onde está gastando. Com dinheiro vivo, isso era mais difícil. O cenário é bem promissor e as empresas estão se movimentando para oferecer vários tipos de cartões pré-pagos.

Alexandre Brito, vice-presidente de aceitação da Mastercard, projeta que os pré-pagos podem movimentar R$ 65 bilhões no País em 2017. O número, porém, ainda não é tão representativo se comparado com o total movimentado por todos os cartões (somando débito e crédito). Esse segmento movimentou cerca de R$ 1 trilhão em 2014.

A previsão, retirada de uma pesquisa que a MasterCard encomendou para a Boston Consulting Group (BCG), indica que, no mundo, o setor de cartões pode atingir R$ 21 trilhões (US$ 822 bilhões) em oportunidades daqui a dois anos.

Outro estudo da Euromonitor, feito a pedido do GSPP (Grupo Setorial de Pré-Pagos), projeta que cartões desses em circulação neste ano somariam 81 milhões de unidades. Já o montante transacionado em 2017 foi estimado em R$ 117 bilhões.

Desvantagens

O consultor Carlos Ogata lembra que o mercado de cartões de débito pré-pagos ainda está em desenvolvimento e não garante toda a comodidade para fazer os clientes adotarem o serviço em massa.

O principal problema, segundo ele, é a necessidade de imprimir um boleto para carregar o produto quando o usuário quer depositar dinheiro.

— A recarga não está muito bem resolvida. O cliente também tem que esperar o saldo cair na conta antes de usar. É preciso instituir uma rede de recarga melhor, parecida com a que temos na telefonia celular, onde se recarrega em quase todos os estabelecimentos.

Ogata também indica que um sistema de bonificação poderia estimular a adesão, ainda muito baixa no País.

Brito, da Mastercard, concorda que a cadeia dos cartões pré-pagos está incompleta e que o consumidor típico sem conta em banco ainda tem o inconveniente de imprimir um boleto para recarregar.

— É um fator que dificulta, mas nós desenvolvemos um sistema que deve entrar no mercado neste ano e solucionar as barreiras da recarga.

Outro diferencial negativo são os serviços de saque em dinheiro nos pré-pagos realizados em terminais bancários, que são pagos. Se o cliente for fazer muitos saques, as tarifas são menos competitivas quando comparadas com os serviços das contas tradicionais onde os saques são gratuitos.


Criando Times de Alta Performance

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O sonho de toda empresa é conquistar um time que se comprometa com os seus objetivos e seja focado em resultados. Ao mesmo tempo, que haja confiança mútua entre os membros e um grande senso de união e respeito. Características presentes nos chamados TIMES DE ALTA PERFORMANCE.

Durante minha vivência como executivo, quando liderava equipes e desenvolvia pessoas, e atualmente em minha carreira como empresário e consultor, constatei que o único elemento que pode tornar real o sonho das empresas e líderes em ter um time de alta performance é a COMUNICAÇÃO.

Quanto mais eu investigo os problemas organizacionais, mais eu percebo processos de comunicação ineficientes e imaturos, que prejudicam o planejamento, os procedimentos, as vendas, os relacionamentos, enfim, toda a empresa.

Dentre os problemas de comunicação mais comuns, destaco a imaturidade para fornecer e receber Feedback. É muito comum um líder que não consegue fornecer feedback de qualidade aos seus colaboradores. Muitos líderes fogem deste momento por receio de ofender sua equipe e assim desmotivá-la ou criar alguma situação desconfortável. E o mesmo ocorre quando o feedback é dos liderados para o líder. Além de dificilmente o líder aceitar esse tipo de opinião de seus colaboradores, os mesmos não o fazem por medo de represálias, e as deficiências continuam a prejudicar a empresa. Sem contar que isso se estende aos pares de trabalho, quando o gerente de uma área quer corrigir uma determinada ação de outra área. É muito comum que um líder se ofenda quando recebe um feedback negativo sobre o trabalho de um de seus colaboradores, pois isto conota que não está cuidando dos meus liderados. E o que isso acarreta? Simples, cada um cuida do seu e ninguém se intromete na área de ninguém.

A solução para isso é uma só: É preciso que o líder e seus colaboradores adquiram maturidade para compreender que existe algo maior do que seus próprios egos e encarar o feedback como uma proposta de crescimento e mudança. Todos estão ali para atingir uma única missão, fazer a empresa prosperar. Quando eu coloco o meu ego acima desta proposta, o resultado é simples: um agrupamento de pessoas que só produzem um resultado, a estagnação.

A verdadeira missão do feedback é gerar motivação e mudança. Feedback não é sinônimo de bronca, portanto não ofereça feedback apenas para corrigir, faça também para motivar. Feedback positivo motiva e faz bem!

Cuida da comunicação da sua empresa e você estará cuidando dos seus resultados.

Alexandre Prates | Revista RH


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A importância dos benefícios na organização da empresa

Ao investir em benefícios de forma planejada, as empresas criam estratégias que auxiliam as organizações a manter seus profissionais preparados, parceiros, e profissionais, que “vestem a camisa da empresa”.

Empresas que investem em programas de benefícios para seus colaboradores ganham muito mais que um bom clima organizacional. As ações têm refletido no bolso das companhias e na redução do turnover (rotatividade), ajudando a reter talentos e equilibrar operações.

Somente convênio médico e odontológico não são mais vistos como vantagens.
Os benefícios atuais oferecidos em algumas empresas variam de acordo com a cultura e valores, mas a empresa deve questionar quem são seus talentos e o que é importante para eles.

Os RHs das empresas ainda têm o hábito de buscar os benefícios no que o mercado geralmente oferece. Esse é um pensamento ultrapassado, e o que se faz necessário é conhecer o público da empresa. Para conhecer as vontades e metas de carreira dos colaboradores, é fundamental o papel da área de Recursos Humanos.

Um bom RH deve perceber que para um mesmo tipo de função e para a mesma atividade, existem pessoas diferentes e, consequentemente, existirão alternativas diferentes.